Essa é a situação dos Bombeiros e de todos os servidores mineiros, que têm os salários parcelados há quase três anos e estão sem perspectiva de receber o 13º de 2018




Nesta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais mobilizou um efetivo de 280  homens para prosseguir na busca de vítimas da tragédia de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Desde a última sexta-feira (25), data do rompimento da barragem da Vale, os Bombeiros realizam um trabalho árduo, meticuloso, que requer muito treinamento, com a lama até o nariz, para não afundar.

Outros servidores que participam do resgate e do amparo às vítimas, entre eles os policiais civis e profissionais da saúde da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), também estão com os salários parcelados e o 13º salário atrasado.

Salários


A Secretaria de Estado da Fazenda confirmou, também nesta segunda-feira, que a terceira e última parcela dos salários, para em torno de 600 mil servidores,  foram depositadas hoje nas contas bancárias.  Neste mês, os salários foram parcelados em três vezes, no dia 14, 21 e 28.

Por enquanto, o 13º ainda é uma incógnita em se tratando da data de pagamento. Nesta segunda-feira, o governador Romeu Zema (Novo) prometeu anunciar a forma de pagamento do abono natalino de 2018.

O parcelamento dos salários servidores públicos de Minas Gerais começou em fevereiro de 2016. De lá pra cá, em vez do quinto dia útil, parcelas que começam com um valor mínimo, que varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.

De acordo com a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra), o salários de ingresso na corporação é de R$ 4.088, para soldados, e pode chegar até R$ 28 mil para coronéis. Levando-se em conta, neste último caso, o topo da carreira, com quinquênios e outras gratificações.