Antigamente, os casais iniciavam a reprodução bem mais cedo,casavam na adolescência, não tinha faculdade, carreira nem se estabelecer na vida, quem nascia pobre, pobre ficava, quem nascia rico, bem... nem sempre continuava rico...mas hoje, temos muito a conquistar! Daí a masturbação parece uma saída, não precisa ter relações sexuais, masturbando sozinho, ninguém engravida... Nos dias atuais a masturbação é bastante incentivada como prática de auto conhecimento, de alívio. Mas parece que o pensamento continua te dominando, outras necessidades ficam em segundo plano como se sua vida fosse só sexo, nada mais tem importância!!!

[foto1.jpg]
foto reprodução
Na puberdade os hormônios responsáveis pela reprodução humana começam a ganhar importância no corpo, os pensamentos sobre a prática sexual como forma de atrair o sexo oposto ficam em evidência e assim parece que não há mais nada ao redor... a ordem do "crescer e multiplicar" parece a única coisa a ser feita. CUIDADO!!!.

Uma das coisas que se relata sobre a masturbação é a culpa gerada após o ato, pois no geral brota um sentimento estranho de ter feito algo que não deveria, como se algo tivesse escapado ao controle. Quando se masturba a mente está aberta a pensar em cenas ou em pessoas de forma que a excitação continue. Todo nosso corpo é movido a prazer, Já desde o nosso nascimento, precisamos de carinho, e é muito gostoso quando alguém nos faz um cafuné. Mas... quando a vida vira um excesso de regras e de responsabilidades, quando deixamos de nos divertir com a galera, de andar de bike, skate, soltar pipa (lembre-se que até adultos participam de campeonatos de pipa), quando o estudo parece algo sem sentido, porque só pensamos no presente... lógico que a paquera vira a coisa mais importante do mundo, e pensar em ser o cara que tem a maior "experiência" com sexo no mundo pode virar seu maior objetivo de vida, daí... A masturbação torna-se algo inevitável... só pensa naquilo e só vai dar uma vontade maluca de correr para o banheiro.

Com certeza todo mundo passa por essa fase. É quando Venus atua na formação de nosso corpo, mente e espirito até os 21 anos. Mas tambem existe uma fusão de energias cosmicas importantes atuando em conjunto com Venus, que é Plutão: a busca de conhecer os misterios do corpo e Marte a vontade de por em pratica. Muitos não consegue controlar essas forças e são facilmente dominados por elas. Assim muitas meninas ainda sem ter nem formado o corpo direito, perdem a virgindade e lançam desequilibrio em suas vidas.

É muito bom ter controle e não se jogar a luxuria, mas tambem se jogar ao celibato quando o corpo sente vontade e tem necessidade de sexo é a marca de uma vida totalmente insatisfeita. Tambem a moças que são forçadas a casar e se prostituir com qualquer um que torna seu desenvolvimento sexual muito complicado. Tambem aquelas ou aqueles que se lançam ao mundo da luxuria, com fervor e descontrole que estão bruscamente enfrquecendo o espirto e complicando o carma.

Todo mundo tem prédisposição ao sexo e a desemvolvê-lo. Mas alguns suprimem tornando-se com uma vida cheia de bloqueios e amarguara. A não ser pessos com determinação cosmica pra santidade, muitos terão muito desconforto ao sufocar a sexualidade natural de suas almas.

O sexo é bom e importante, mas quando é desenvolvido com amor e equillibrio.Um lado muito ruim desenvolvido hoje com o uso da masturbação é a pedofilia. Uma coisa ridicula e cheia de malignidade. Qualquer um de vocês que sentir predisposição a isso eu aconselho que mude tente com todas as forças mudar, pois é uma coisa maligna.
Um psiquiatra e antropólogo, conhecido investigador dos aspectos históricos e culturais do corpo e da doença, especialista da sexualidade com numerosas obras clínicas publicadas, vem agora a público falar da masturbação que é a prática sexual mais conhecida, só ou a dois (“Elogio da Masturbação” por Phillipe Brenot, Campo das Letras, 2006).

Ao longo de séculos, o acto masturbatório criou qualificativos que entre milhares de exemplos, escolhemos os seguintes: perversão odiosa, aberração moral, desregramento criminoso, excreção ilícita, impureza inconfessável, paixão solitária, último recurso para alguns, opção de prazer para outros e assim um ato particular para cada um! Ao contrário do que se diz hoje, embora as relações sexuais entre homens ou entre mulheres tenham sido severamente condenadas, bem como os excessos da libertinagem, a masturbação era praticamente elidida ou referenciada com títulos secundários.

É a partir de 1758, com a publicação do livro “Do onanismo ou as doenças produzidas pela masturbação” do médico Samuel Tissot, que se iniciou uma era de feroz repressão das pulsões sexuais, incriminando-se concretamente a masturbação. Até aí as obras de pendor científico não mencionavam, ou só excepcionalmente mencionavam, o termo.

É facto que em 1677 Leeuwenhoek descobre o espermatozóide, revolucionando a sexologia e abrindo caminho sobre os conselhos morais e físicos. Demorará muito tempo até que se diga abertamente que a masturbação é um comportamento comum ao Homem e aos animais .


A partir do século XIX, com a psicologia sexual a incriminação da masturbação baixa de tom, dizendo-se abertamente que não são conhecidos efeitos graves da masturbação sobre os indivíduos sãos. Com a sua teoria psicossexual, Freud veio baralhar os dados, especulando sobre os fantasmas masturbatórios tanto mais que descreveu dois tipos de sexualidade na mulher: uma madura, desenvolvida e vaginal; outra infantil, fixado no auto-erotismo e clitoridiana. O autor enuncia muitos exemplos de recorte literário em apoio do acto masturbatório em defesa da tese que tais obras contribuíram para clarificar que a culpabilização foi sempre acompanhada por uma literatura apoiante da importância deste prazer, o que também tem a ver com o facto de que o conhecimento da sexualidade humana ser bastante recente.

Na verdade, sabemos hoje o que é atestado até pelos cientistas e pesquisadores, que na qualidade de experiência primária, a masturbação é estruturante da sexualidade nascente. Ela procede de uma pulsão predeterminada que permite a exploração e o despertar da actividade sensorial.E a masturbação surge como um protótipo da sexualidade, como uma experiência primária fundamental, como uma etapa necessária no amadurecimento e mesmo como instrumento terapêutico permitindo, por exemplo, à mulher estudar a dilatação vaginal do prazer clitoridiano, e ao homem conhecer e controlar melhor o seu reflexo ejaculatório. Além disso, há uma liberação de energia, de sentidos e sentimentos, muito importantes!

Os magos, não só praticantes do Tantra ou do Kamasutra, tambem sabiam e buscavam compreender e dominar essa força tão poderosa. E na verdade não é apenas na magia sexual que essa energia gerada pelos movimentos da masturbação tem aplicação não! Na verdade em muitos outros processos e ritos magisticos.

A viragem fundamental da sexologia permitiu este conhecimento que é encarado com profundo cepticismo tanto por algumas religiões como até por médicos. As religiões falam em pecado ou imoralidade e alguma medicina ainda pondera se não há consequências para a saúde com este desperdício de energia.

Nunca foi demonstrada a menor ligação entre uma doença e a masturbação. Para o autor, esta prática habitual ao longo da vida é uma garantia da expansabilidade pessoal e até do casal, dizendo mesmo que a masturbação permite ao casal reencontrar a confiança, não se precipitando numa sexualidade maldiva e assegurando à mulher uma aprendizagem das sensações mais íntimas do seu ser. É como se a masturbação libertasse as consciências sendo o valor mais seguro dos nossos gestos de amor.É evidente que o que aqui diz Phillipe Brenot é polémico e mesmo conflitual. Mas ainda bem que assim é, dando ensejo a uma discussão que reuna a ética, o conhecimento médico à luz da sexologia e a todos os outros progressos da moral contemporânea. E quando um ensaio introduz esta discussão numa base de seriedade ele deve de ser conhecido e comentado antes de ser emocionalmente apoiado ou apupado.

O importante é que conheçamos e respeitemos nosso corpo devendo ter consciencia de nossas limitações psiquicas espirituais e fisicas. E buscando sempre o bem estar o prazer e o desbloqueio dos traumas da alma. Mas sem se deixar levar pela malignidade, luxuria ou pedofilia, pois isto é horrivel.

[touch_myself.jpg]

E o certo mesmo é que o sexo faz parte da vida e do processo de desenvolvimento humano. Ao contrário do que pensava antigas religiões ele não serve somente pra procriar, mas, acima de tudo pra despertar energias, reequilibrar o ser e harmonizar a alma, através do poder orgastico da sexualidade. E como é bom muito bom transar! Acima de tudo, com amor, paixão e dominio dos sentimentos, em especial, corerspondidos, fundidos e iluminados.